Quando uma de nossas professoras, nos pediu para fazer um blog, a princípio, ficamos perdidas, atrapalhadas pois seria um desafio encontrar um assunto relevante e que contribua para a educação.
Nosso grupo após conversar e discutir idéias, resolveu que o assunto seria inclusão, o que atualmente esta muito na moda, mas precisa de fato ser relevante e fornecer subsídios aos professores, à comunidade e mesmo aos próprios alunos meios para que convivam com as diferenças e possam aprender com elas.
A inclusão é a capacidade que temos de entender e reconhecer o outro e, dessa forma, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva deve acolher a todas as pessoas, sem exceção, ou seja, para o estudante com deficiência física, para os que têm comprometimento cognitivo, para os superdotados, para todas as minorias e para a criança que é discriminada por qualquer motivo. Rudolf Steiner disse que “Não progrediremos em nosso conhecimento autêntico e prático sobre o ser humano enquanto não se aceitar o indivíduo, tal como ele é.”
Os professores, pedagogos e educadores têm o compromisso de formar pessoas para viver em sociedade, nosso material de trabalho é o ser humano, portanto somos responsáveis por seus resultados.
O ser humano pode e deve ser capaz de produzir, independentemente de sua condição física, intelectual e emocional, pois sempre há maneiras a serem estudadas e postas em prática para que isto seja possível. Como Freud mesmo dizia: “Nenhuma outra técnica para conduta da vida prende o indivíduo tão firmemente à realidade quanto a ênfase concedida ao trabalho, pois este, pelo menos, fornece-lhe um lugar seguro numa parte da realidade na comunidade humana”.
Quando nos referimos a pessoas com alguma necessidade especial por mais complexa que seja, temos que acreditar em seu potencial, bem como ter a certeza de que poderá desenvolver-se dentro de sua capacidade, de sua limitação utilizando-se de meios para atingirem seu propósito de vida que devem ser fornecidos por todos aqueles que o cercam. O filósofo Nietzche disse que, quem tem um porque viver encontrará quase sempre o como.
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